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Belo Horizonte, Brazil
Ás vezes menos, ás vezes mais, Gentil. A vontade de escrever é um desabafo. Meu objetivo não é tocar ninguém, porém, me sinto bem em saber que não estou sozinho. Estes trabalhos são textos, poemas e letras. Algumas vezes letras-poema ou alguma coisa qualquer. Tudo feito sem pretenções ou apegos á características literárias. Algumas coisas entrarão em um futuro projeto de música. A vida me trás inspirações, misturadas, sem escala de tempo, ilusórias mas sóbrias. Ás vezes sou um personagem ou atuo no papel de mim mesmo. Talvez seja alguma forma de arte: A arte de questionar o que é certo ou repetir o que é errado. Ou, talvez seja apenas a arte de se dar mal e de ser feliz.

terça-feira, 31 de maio de 2011

No peito um batuque sambou pra você






Nascia e morria
Encarnando mais podre
Dia após dia
Eu não sentia nem dor
Fraco e ingênuo
 ia morrendo

Seguindo assim, dia após noite ia me preparando para o mundo odiar.
E viver o homem que fui anteontem se é de homem se pode chamar




Podre semente que brota e nasce no adubo fresco que cheira á fracasso
Não espere que cresça e seja alguém.
Eu acho que o mundo é falso e ingrato, os homens são fracos e não há nada a viver.

Mas ai que vejo
Você me regando
Com charme e encanto
Sorrindo e amando

Nasci pra viver
Não mais pra sofrer
E no peito um batuque
Sambou pra você

E agora eu vejo, e entendo que tudo está bem além do que só esperar.
Vivendo e aprendendo, e espero que todos os sozinhos no mundo aprendam a amar.

Podre semente que brota e nasce no adubo fresco que cheira á fracasso
Não espere que cresça e seja alguém.
E ainda bem que estamos errados, há um outro lado e pra este nunca voltarei.




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